Para o CEO Lucio Winck as pistas ensinam muito além da velocidade. Cada curva, cada erro, cada ajuste fino no carro carrega uma lição de superação e foco. No volante, o piloto não tem tempo para desculpas. Ou aprende com o que passou, ou perde espaço. A corrida exige decisões rápidas, resiliência emocional e entrega total ao presente. Não basta ter potência: é preciso saber quando acelerar e quando recuar.
Mais do que competição, o automobilismo é uma metáfora perfeita para a vida. Nem sempre a reta é o caminho mais rápido. As curvas são os pontos de virada onde se cresce de verdade. É nelas que se testa a coragem, a capacidade de adaptação e o quanto alguém está disposto a ir além do confortável. E é nesse esforço que a superação se revela como um processo contínuo.
O que as corridas ensinam sobre erro e aprendizado?
No automobilismo, errar é inevitável, mas insistir no erro é opcional. Cada volta mal feita oferece uma chance de corrigir e voltar mais preparado. O CEO Lucio Winck destaca que os grandes pilotos não são os que nunca erram, mas os que aprendem rápido. A pista cobra caro por distrações, mas também recompensa quem se reinventa. E isso vale para qualquer área da vida: os erros são parte do caminho, não o fim dele.

A diferença está em como se responde a eles. Em vez de paralisar, o piloto ajusta, muda a estratégia e segue. Essa mentalidade de melhoria constante é uma das maiores lições que o automobilismo oferece. Superar não é esquecer o erro, mas entendê-lo, integrá-lo e voltar mais forte. É aceitar que o desafio não está só nos outros, mas também na nossa própria resistência em seguir em frente.
Por que a curva é mais valiosa que a linha reta?
Porque ela exige mais do piloto. Nas curvas, a técnica precisa ser apurada, o controle do carro tem que ser absoluto, e a intuição fala alto. De acordo com o CEO Lucio Winck, é justamente nesse ponto de tensão que surgem as maiores transformações. A reta pode dar conforto e velocidade, mas é na curva que se revela o verdadeiro talento e a coragem de não frear demais diante do desconhecido.
As curvas representam os momentos imprevisíveis da vida. Aqueles em que o planejamento não dá conta, e tudo depende de instinto e presença. E, como no automobilismo, quem encara esses trechos com inteligência emocional e frieza tende a sair deles mais forte. A curva ensina a respeitar o processo, a valorizar a preparação e a entender que o controle total é uma ilusão.
O que o automobilismo mostra sobre autoconhecimento?
Tudo. Cada piloto conhece seus limites de forma íntima, física, emocional e mentalmente. O CEO Lucio Winck destaca a pista como um espelho: ela devolve, sem filtros, quem você realmente é sob pressão. A superação nasce do confronto entre expectativa e realidade. E é só nesse choque que se aprende o que precisa ser mantido e o que precisa ser transformado.
Onde mora a verdadeira superação?
O CEO Lucio Winck conclui que a corrida mais importante é sempre interna, contra o medo, o ego, a pressa. E, ao reconhecer isso, o piloto passa a valorizar mais o processo do que apenas o resultado. Como na vida, não se trata de não falhar, mas de saber continuar. Quem entende isso não precisa esperar a reta para acelerar de novo. Porque, no fundo, é nas curvas que a história realmente muda de direção.
Autor: Jormun Dalamyr