Manter a alta performance em tempos difíceis exige mais do que apenas habilidade técnica ou dedicação. Conforme destaca o professor Bruno Garcia Redondo, a capacidade de sustentar bons resultados em meio a pressões externas está diretamente ligada ao desenvolvimento da resiliência. Em momentos de crise, desafios econômicos ou instabilidade emocional, a excelência profissional passa a depender não apenas de competências objetivas, mas da força interna para seguir com consistência, foco e equilíbrio.
Neste cenário, compreender como a resiliência atua como base para o desempenho contínuo torna-se essencial. Mais do que resistir, trata-se de adaptar-se com inteligência, preservando a produtividade e o bem-estar. Com isso em mente, a seguir, veja como fortalecer essa habilidade e manter a alta performance mesmo diante de adversidades.
Alta performance e resiliência: qual a relação entre elas?
A alta performance vai além de atingir metas. Ela envolve consistência, entrega com qualidade e evolução contínua. Quando os contextos mudam de forma imprevisível, manter esse nível de entrega se torna um desafio. É nesse ponto que a resiliência entra como um diferencial estratégico. De acordo com Bruno Garcia Redondo, a resiliência permite que o profissional lide melhor com falhas, mudanças abruptas e contextos adversos sem perder o foco.

A pessoa resiliente compreende que obstáculos fazem parte do processo e consegue manter a clareza nos objetivos, mesmo quando o ambiente parece desfavorável. Aliás, essa conexão entre resiliência e alta performance é o que permite a sustentação de resultados consistentes. O profissional resiliente não ignora os problemas, mas os encara com disposição para encontrar soluções práticas e continuar avançando.
Como desenvolver resiliência para manter a alta performance?
A resiliência é uma habilidade que pode ser fortalecida com estratégias bem definidas e incorporadas à rotina profissional. Não se trata apenas de “aguentar a pressão”, mas de agir com consciência, preservar o equilíbrio emocional e manter-se produtivo sem comprometer a saúde mental, como pontua o professor Bruno Garcia Redondo. Isto posto, entre as práticas mais eficazes para desenvolver essa habilidade, estão:
- Autoconhecimento emocional: compreender os próprios gatilhos e reações é o primeiro passo para desenvolver a resiliência. Quanto maior a clareza sobre os próprios limites e padrões de comportamento, mais fácil se torna tomar decisões conscientes em momentos de tensão.
- Foco no que está sob controle: diante de dificuldades, o profissional resiliente evita desperdiçar energia com fatores externos e incontroláveis. Em vez disso, foca naquilo que pode ser feito de forma imediata e eficiente.
- Planejamento flexível: ter um plano é fundamental, mas a rigidez pode ser um inimigo em contextos voláteis. A resiliência está em manter a direção, ajustando o percurso conforme as condições.
Essas práticas formam a base para que o profissional atue com mais equilíbrio e assertividade, mesmo quando os desafios se intensificam.
Quais comportamentos sustentam o desempenho durante crises?
Além das habilidades internas, certos comportamentos ajudam a manter a alta performance sob pressão. Segundo Bruno Garcia Redondo, eles funcionam como âncoras que estabilizam a produtividade mesmo em momentos de instabilidade. Veja a seguir uma lista com atitudes que favorecem esse desempenho:
- Organização das tarefas com priorização do essencial
- Rotina de pausas conscientes para preservar a saúde mental
- Comunicação clara com colegas e lideranças
- Prática de exercícios físicos regulares
- Alimentação equilibrada para manter energia e foco
- Atualização contínua para se adaptar às mudanças do mercado
- Cultivo de redes de apoio, como mentores ou grupos profissionais
Esses comportamentos não eliminam as dificuldades, mas tornam o dia a dia mais previsível e controlável, permitindo que a performance se mantenha em bom nível mesmo sob pressão. Desse modo, profissionais que adotam esses comportamentos tendem a apresentar menos oscilação no desempenho, o que reforça sua confiabilidade e valor nas organizações.
É possível manter o equilíbrio emocional e os resultados ao mesmo tempo?
Sim, e essa é uma das premissas da alta performance sustentável. De acordo com o professor Bruno Garcia Redondo, o verdadeiro alto desempenho não se traduz em esgotamento ou em jornadas exaustivas, mas sim em constância, estratégia e inteligência emocional. Ou seja, o equilíbrio emocional atua como um regulador interno.
Ele permite que o profissional não entre em ciclos de exaustão, evitando decisões impulsivas e mantendo o foco em soluções. A longo prazo, é esse equilíbrio que protege a saúde e assegura a continuidade da performance. A construção desse equilíbrio exige práticas consistentes, como meditação, sono de qualidade, momentos de lazer e o fortalecimento da autoestima profissional. É preciso lembrar que excelência não significa perfeição, mas evolução constante.
Manter a excelência em tempos difíceis depende de uma resiliência estratégica
Em conclusão, manter a alta performance em períodos desafiadores não é uma tarefa simples, mas é totalmente possível com estratégias bem aplicadas. A resiliência, quando bem desenvolvida, se transforma em um escudo que protege o desempenho e a saúde emocional do profissional. Portanto, desenvolver resiliência é investir em uma carreira sólida, produtiva e saudável, capaz de atravessar qualquer cenário com maturidade, foco e consistência.
Autor: Jormun Dalamyr